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Trabalho híbrido e segurança digital: como manter os dados protegidos?

O trabalho híbrido, modelo que combina atividades presenciais e remotas, cresceu exponencialmente nos últimos anos. O Brasil se destaca com 45% das empresas operando sob este regime. No entanto, essa flexibilidade traz desafios significativos para a segurança digital, exigindo novas abordagens de proteção de dados.

Futuro do trabalho:Os modelos para o local de trabalho na América Latina
Fonte: Futuro do trabalho: Os modelos para o local de trabalho na América Latina

Com o aumento do trabalho remoto, também cresceram as tentativas de ataques cibernéticos. Em 2024, o Brasil registrou impressionantes 356 bilhões de tentativas de ataques. Esses números revelam os riscos ocultos do trabalho híbrido, levantando a questão: Sua equipe está realmente segura trabalhando de casa? Descubra os riscos invisíveis e como evitá-los.

O impacto do trabalho híbrido na segurança digital das empresas

O modelo de trabalho híbrido tem se consolidado no Brasil, com 61,8% das empresas planejando manter essa prática de forma permanente, segundo pesquisa da Anywhere office: novos modelos de trabalho no mundo pós-pandemia, da KPMG.

No entanto, essa flexibilidade traz desafios significativos para a segurança digital, uma vez que colaboradores acessam sistemas corporativos a partir de redes domésticas, muitas vezes menos seguras.

Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 67% nos ciberataques durante o segundo trimestre, com uma média de 2.754 tentativas semanais.

Além disso, o país emergiu como o quarto na América Latina com o maior número de ameaças cibernéticas no primeiro semestre de 2024, representando 7,76% do total detectado na região.

Esses dados evidenciam a crescente ameaça cibernética no contexto do trabalho híbrido, exigindo que as empresas reforcem suas medidas de segurança para proteger dados sensíveis e garantir a integridade de seus sistemas.

Aumento de tentativas de ataques remotos

O número de ataques cibernéticos tem crescido significativamente. De acordo com dados publicados na TecMundo da FortiGuard Labs, o Brasil registrou 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2024, liderando a lista na América Latina, seguido por México, Colômbia e Peru.

Esse crescimento reflete a crescente vulnerabilidade das redes domésticas e a falta de infraestrutura de segurança adequada em muitas empresas.

Esses dados, portanto, reforçam a urgência de implementar estratégias robustas de segurança digital. Além disso, o uso de soluções de controle de acesso à internet, como sistemas de filtro de conteúdo, podem bloquear o acesso a sites maliciosos, prevenindo que os funcionários, muitas vezes vulneráveis em suas redes domésticas, se conectem a fontes prejudiciais.

Além disso, firewalls de próxima geração são essenciais para inspecionar e filtrar o tráfego de dados entre a rede corporativa e o ambiente externo, identificando comportamentos suspeitos e mitigando o risco de ataques. O uso de VPNs garante que as comunicações entre os colaboradores remotos e os sistemas internos sejam criptografadas, dificultando a interceptação de dados sensíveis. Para maximizar a segurança, é fundamental ainda a implementação de autenticação multifatorial (MFA), que exige múltiplas formas de verificação antes de conceder acesso a sistemas críticos.

Desafios no gerenciamento de TI

Garantir que todos os funcionários sigam os protocolos de segurança, mesmo sem supervisão presencial, é um dos principais desafios do gerenciamento de TI no trabalho híbrido. Com a diversidade de ambientes em que os colaboradores operam, seja em casa, em cafés ou outros locais públicos, torna-se mais difícil manter o controle sobre as medidas de segurança. De acordo com pesquisa, 60% das empresas consideram a segurança de dados como um dos maiores desafios ao gerenciar endpoints remotos. Além disso, 55% dos líderes de TI apontam a dificuldade em manter atualizados os softwares instalados em dispositivos remotos como um obstáculo significativo.

Para mitigar esses riscos, é essencial que as empresas implementem políticas de segurança claras e bem definidas. Essas diretrizes devem abordar o uso de dispositivos pessoais, o acesso a dados sensíveis e a navegação em redes não confiáveis. Ferramentas de monitoramento remoto, como sistemas de detecção de intrusões (IDS) e softwares de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), são fundamentais para garantir a proteção dos dados, mesmo fora do ambiente corporativo.

Além disso, a educação contínua dos colaboradores é vital. Oferecer treinamentos regulares sobre cibersegurança e realizar simulações de incidentes pode ajudar a aumentar a conscientização sobre as ameaças. Ao educar os funcionários, as empresas reduzem significativamente o risco de ataques, já que as práticas de segurança se tornam responsabilidade de todos.

Os principais riscos de segurança no trabalho híbrido

À medida que o trabalho híbrido se torna a norma para muitas empresas, os riscos de segurança digital se amplificam, principalmente devido à crescente dependência de dispositivos e redes externas. O modelo híbrido proporciona flexibilidade, mas também cria vulnerabilidades significativas que as organizações precisam enfrentar. Segundo o relatório da Check Point Software, em 2024, mais de 70% dos dispositivos infectados eram pessoais, com os atacantes visando ambientes de “traga seu próprio dispositivo” (BYOD) para violar recursos corporativos. Essa estatística reflete a urgência com que as organizações precisam proteger seus sistemas e dados.

Um dos principais riscos, portanto, está no uso de redes Wi-Fi não seguras, comuns em ambientes domésticos ou públicos. Além disso, ataques Man-in-the-Middle (MitM) são frequentes nessas redes, onde dados podem ser interceptados.

Por fim, o risco de credenciais comprometidas é exacerbado pelo trabalho híbrido. Sem a supervisão direta, é mais fácil para os colaboradores adotarem práticas inseguras, como o uso de senhas fracas ou o compartilhamento de credenciais. Um relatório da Verizon de 2024, o comprometimento de credenciais foi o método mais comum para violar redes, sendo o vetor de acesso inicial em 38% de todas as violações de dados. Isso torna a proteção das identidades digitais ainda mais importante em um ambiente remoto, onde a vigilância constante se torna mais difícil. Para mitigar esses riscos, é essencial que as empresas implementem políticas de segurança claras e ferramentas de controle de acesso robustas.

Uso de redes Wi-fi não seguras

A crescente dependência de redes Wi-Fi para a conectividade no trabalho híbrido aumenta a exposição das empresas a riscos significativos de segurança digital. Conectar-se a redes Wi-Fi públicas ou domésticas não protegidas torna-se um ponto vulnerável, especialmente quando dados sensíveis, como senhas e informações bancárias, são transmitidos. Em um estudo global, a Kaspersky descobriu que 25% das redes Wi-Fi no mundo não tinham nenhuma criptografia ou proteção por senha.

Outro risco importante, além disso, em redes Wi-Fi não seguras são os ataques de DNS Spoofing, onde os hackers enganam os dispositivos para que se conectem a servidores falsificados. Como resultado esses ataques redirecionam a vítima para sites maliciosos que coletam suas informações confidenciais.

Para mitigar esses riscos, é fundamental que as empresas eduquem seus colaboradores sobre a importância de evitar redes públicas para acessar sistemas corporativos. VPNs (Redes Privadas Virtuais) são uma solução eficaz, pois criptografam os dados transmitidos, tornando-os inacessíveis para hackers. Além disso, configurar firewalls e garantir que as redes Wi-Fi domésticas estejam protegidas com senhas fortes e criptografia WPA3 ajuda a reduzir significativamente as chances de interceptação de dados.

Dispositivos pessoais vs. dispositivos corporativos

O uso de dispositivos pessoais para o trabalho, uma prática conhecida como BYOD (Bring Your Own Device), é cada vez mais comum no modelo de trabalho híbrido. No entanto, essa prática pode representar um risco significativo à segurança da empresa se os dispositivos não forem adequadamente gerenciados. Muitos dispositivos pessoais não possuem as medidas de segurança necessárias, como softwares antivírus atualizados, firewalls configurados ou políticas de controle de acesso implementadas, tornando-os alvos fáceis para cibercriminosos. 

Além disso, os dispositivos pessoais frequentemente não seguem as normas de segurança corporativas e podem não estar configurados para proteger dados sensíveis de maneira eficaz. Isso aumenta as chances de que credenciais de acesso, documentos confidenciais e outras informações essenciais sejam expostas em caso de falhas de segurança. Só em 2024 houve um aumento de 44% nos ataques cibernéticos em todo o mundo no ano passado, segundo relatório anual de segurança, The State of Global Cyber ​​Security 2024.

Por outro lado, os dispositivos corporativos, quando devidamente configurados e gerenciados pela equipe de TI, oferecem um nível de segurança superior. Esses dispositivos podem ser protegidos por softwares de segurança corporativos, como antivírus e módulos de segurança específicos, além de estarem configurados para garantir que as políticas de acesso e autenticação sejam seguidas. A utilização de MDM (Mobile Device Management), por exemplo, permite que a empresa controle remotamente as configurações dos dispositivos, implementando bloqueios, apagando dados em caso de perda e aplicando atualizações de segurança automaticamente, o que reduz consideravelmente os riscos.

Falta de controle sobre acessos e permissões

A falta de controle sobre acessos e permissões é uma das principais falhas de segurança no trabalho híbrido. Sem um sistema eficaz, dados sensíveis, como documentos financeiros e informações de clientes, podem ser expostos indevidamente. Isso ocorre quando credenciais são compartilhadas, mal gerenciadas ou comprometidas em ataques como phishing e brute force.

Com o trabalho remoto, os riscos aumentam, pois mais dispositivos acessam a rede corporativa. Se as permissões não forem bem configuradas, informações confidenciais podem cair em mãos erradas. Um exemplo foi o ataque à Target, que expôs 40 milhões de cartões de crédito devido ao controle inadequado de credenciais.

Além disso, 22% dos incidentes de segurança ocorrem por erro humano, como falhas na configuração de acessos e compartilhamento indevido de credenciais.

Cost of a DataBreach Report 2024
Fonte: Cost of a Data Breach Report 2024

Para reduzir esses riscos, é essencial implementar um sistema de gerenciamento de identidade e acesso (IAM) e utilizar autenticação multifatorial (MFA). Segundo a Microsoft (2024), a MFA pode bloquear 99,9% dos ataques de comprometimento de credenciais, tornando-se uma barreira fundamental para a segurança corporativa.

Engenharia social e ataques direcionados

Os ataques de engenharia social, como phishing, são uma das maiores ameaças no ambiente de trabalho híbrido. Com o aumento do trabalho remoto, criminosos cibernéticos exploram o distanciamento das equipes para aplicar golpes mais sofisticados. Usando e-mails fraudulentos ou mensagens de texto, eles se fazem passar por colegas, supervisores ou prestadores de serviços para roubar credenciais de login ou induzir funcionários a clicar em links maliciosos.

Segundo o Relatório do Custo das Violações de Dados de 2024 da IBM, o phishing foi responsável por 15% das violações e custou, em média, US$ 4,88 milhões por incidente. Já o uso de credenciais comprometidas facilitou 16% das violações, com um custo médio de US$ 4,81 milhões.

Esses ataques são ainda mais perigosos porque exploram informações das redes sociais e interações anteriores para enganar as vítimas. Ademais, ao se passar por figuras de autoridade, os criminosos aumentam a chance de sucesso, induzindo colaboradores a compartilhar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos.

O fator humano é um dos principais facilitadores desse tipo de golpe. Sem supervisão constante, funcionários podem clicar em links ou baixar anexos sem perceber os riscos. Além disso, a distância física reduz a capacidade de identificar sinais de fraude, como tom incomum em um e-mail ou pedidos suspeitos.

Para mitigar esses riscos, é essencial investir em treinamentos regulares de segurança cibernética, focados na identificação de golpes. Além disso, o uso de filtros de e-mail e verificação de links pode reduzir drasticamente o impacto desses ataques, fortalecendo a segurança das informações corporativas.

Boas práticas para proteger os dados no trabalho híbrido

Proteger os dados no ambiente de trabalho híbrido exige a adoção de boas práticas que garantam segurança tanto no local físico quanto no digital. Uma das principais estratégias é a implementação de conexões seguras, como o uso de VPNs (Redes Privadas Virtuais), que criptografam a comunicação entre os funcionários e a rede corporativa, evitando que dados sensíveis sejam interceptados. Ao utilizar uma VPN, os funcionários podem acessar informações da empresa de maneira segura, mesmo quando conectados a redes públicas ou domésticas, reduzindo o risco de ataques de Man-in-the-Middle e interceptação de dados.

Além disso, a autenticação multifator (MFA) é essencial para fortalecer a segurança. A MFA exige que os usuários forneçam dois ou mais fatores de autenticação (como uma senha e um código enviado para o celular) antes de acessar sistemas ou dados corporativos. Isso dificulta significativamente para os atacantes o acesso às contas dos funcionários, mesmo que consigam obter uma senha comprometida. 

Outro aspecto importante para proteger os dados é a gestão de acessos e permissões, utilizando um sistema de Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM). Com isso, é possível garantir que apenas os funcionários autorizados possam acessar dados e sistemas críticos. Além disso, estabelecer políticas claras de segurança cibernética, como o uso de senhas fortes, restrições para dispositivos pessoais e o monitoramento constante de redes e sistemas, são essenciais para a proteção. Finalmente, a educação contínua dos funcionários sobre as melhores práticas de segurança ajuda a criar uma cultura de segurança dentro da organização, minimizando riscos e promovendo um ambiente de trabalho mais seguro para todos.

Implementação de conexões seguras

A segurança dos dados no trabalho híbrido depende do uso de VPNs, redes Wi-Fi seguras e firewalls.

As VPNs, por sua vez, criam um túnel criptografado que protege o tráfego entre dispositivos e servidores corporativos, impedindo a interceptação de credenciais, dados e arquivos por hackers. Isso, portanto, é fundamental para funcionários que acessam redes públicas, como Wi-Fi de cafés e aeroportos, reduzindo riscos como ataques Man-in-the-Middle.

Além disso, a segurança das redes Wi-Fi domésticas dos colaboradores é essencial. É fundamental usar senhas fortes e autenticação WPA3, que oferece criptografia mais avançada que o WPA2, dificultando invasões e ataques de força bruta.

Firewalls também são indispensáveis. Eles monitoram o tráfego, bloqueiam conexões suspeitas e ajudam a detectar atividades maliciosas.

A combinação de VPNs, redes Wi-Fi seguras e firewalls cria uma defesa robusta contra ameaças cibernéticas, protegendo os dados corporativos sem comprometer a flexibilidade do trabalho remoto.

Uso de autenticação multifator (MFA)

Com ataques cada vez mais sofisticados, a autenticação multifator (MFA) tornou-se essencial, exigindo pelo menos duas formas de verificação para acessar sistemas e aplicativos. Isso pode incluir senha, código no smartphone ou biometria.

A MFA dificulta invasões, pois, mesmo que um criminoso roube uma senha, ainda precisará contornar outra barreira. Além disso, empresas que adotam essa tecnologia fortalecem sua segurança, protegendo dados sensíveis e aumentando a confiança de colaboradores e parceiros.

Para maior proteção, a MFA pode ser configurada com aplicativos como Google Authenticator e Microsoft Authenticator ou autenticação biométrica. Isso é especialmente importante no trabalho híbrido, onde os riscos de ataques externos são ainda maiores.

Políticas de segurança para dispositivos e acessos

No ambiente de trabalho híbrido, onde muitos funcionários utilizam dispositivos pessoais para acessar sistemas corporativos, políticas de segurança claras são essenciais para proteger dados e garantir a continuidade das operações. Essas políticas devem incluir requisitos para senhas fortes, como combinações de letras, números e caracteres especiais, além da obrigatoriedade de atualizações regulares de software, o que ajuda a corrigir vulnerabilidades e reduzir riscos de ataques. A gestão de permissões desempenha papel fundamental, limitando o acesso a dados sensíveis e garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar informações críticas.

A implementação de um sistema de gestão de identidade e acesso (IAM), junto com autenticação multifatorial (MFA), fortalece a segurança, dificultando acessos não autorizados, mesmo que as credenciais sejam comprometidas. De acordo com o Relatório de Custos de Violações de Dados de 2024 da IBM, ataques de credenciais comprometidas representaram 16% das violações de dados, destacando a importância dessas medidas de proteção.

Além disso, é vital criar regras claras sobre o uso de dispositivos pessoais (BYOD), que, embora sejam uma prática comum, podem expor a empresa a riscos se não forem acompanhados de medidas de segurança rigorosas. A instalação de antivírus, firewalls e criptografia de dados sensíveis são ações indispensáveis para proteger as informações corporativas. Com políticas de segurança bem implementadas, as empresas não só protegem seus dados, mas promovem uma cultura de segurança digital entre os colaboradores, seja no escritório ou no home office.

Backup e recuperação de dados no trabalho híbrido

No ambiente de trabalho híbrido, onde os funcionários acessam dados corporativos remotamente, proteger e recuperar informações se torna essencial. Automatizar backups na nuvem oferece segurança extra, protegendo os dados contra ameaças físicas e cibernéticas, como ransomware. A nuvem ainda oferece escalabilidade e flexibilidade de armazenamento, garantindo a integridade dos dados sem aumentar os custos. Em média, 41% dos dados de produção são afetados por ataques, e apenas 51% são recuperáveis, segundo o relatório da Veeam.

RansomwareTrends Report
Fonte: Ransomware Trends Report 2024

Além de realizar backups, é fundamental testar os processos de recuperação para garantir que os dados possam ser restaurados rapidamente em caso de falhas ou ataques. Caso contrário, sem testes regulares, as empresas podem descobrir tarde demais que seus backups não funcionam como esperado.

Por fim, é necessário integrar soluções de backup a políticas claras de retenção de dados, conforme regulamentos como General Data Protection Regulation (GDPR) ou Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O não cumprimento pode resultar em penalidades e perda de confiança dos clientes. Uma estratégia sólida de backup e recuperação garante continuidade das operações, mesmo diante de incidentes imprevistos.

Treinamentos e conscientização dos funcionários

No cenário atual de cibersegurança, os colaboradores desempenham um papel fundamental na proteção contra ameaças digitais. Estudos indicam que 95% das falhas de segurança cibernética resultam de erros humanos, como cliques em links maliciosos ou fornecimento de informações confidenciais em ataques de phishing. Investir em treinamentos regulares de segurança digital é essencial para capacitar os funcionários a reconhecer e evitar essas ameaças.

Esses treinamentos devem abranger desde a criação de senhas fortes e a importância da autenticação multifatorial até simulações práticas de ataques, como phishing e ransomware. A realização de simulações permite que os colaboradores pratiquem respostas a incidentes sem consequências reais, tornando o aprendizado mais eficaz. Além disso, é fundamental abordar novas tendências e ataques em constante evolução, como ataques direcionados e engenharia social. Familiarizar os colaboradores com exemplos reais, como o ataque de ransomware à Cognizant em 2020, contribui para uma cultura de segurança mais robusta.

Com conscientização contínua e treinamentos eficazes, as empresas podem reduzir significativamente o número de incidentes de segurança, estabelecendo uma defesa mais sólida contra ataques cibernéticos. Além disso, a educação constante em segurança digital é uma prática estratégica que protege os recursos financeiros e a reputação organizacional.

Ferramentas essenciais para garantir a segurança no trabalho híbrido

Com o avanço do trabalho híbrido, a segurança digital tornou-se fundamental, pois funcionários acessam sistemas corporativos de diversos locais e dispositivos. Para proteger a infraestrutura digital, é essencial adotar soluções eficazes.

Firewalls avançados são fundamentais para impedir acessos não autorizados e ataques direcionados, garantindo a segurança da comunicação entre dispositivos remotos e servidores corporativos. Redes domésticas precisam de proteção, já que muitas conexões ocorrem via Wi-Fi residencial. O uso de VPNs fortalece essa segurança ao criptografar dados e evitar interceptações.

O gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) permite que empresas apliquem políticas de segurança, como criptografia e autenticação forte, reduzindo riscos de vazamento de dados.

Soluções como o  Lumiun Box e o Lumiun DNS ajudam a reforçar essas camadas de proteção, controlando o tráfego de rede e bloqueando acessos indesejados. Investir nessas tecnologias é essencial para garantir um ambiente híbrido seguro e eficiente.

Soluções de segurança para redes e dispositivos

Com o crescimento do trabalho híbrido, a segurança de redes e dispositivos tornou-se um desafio crítico. O acesso remoto a dados sensíveis e sistemas corporativos exige soluções eficazes para prevenir ameaças cibernéticas.

Firewalls são essenciais para proteger redes, funcionando como uma barreira contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos, como DDoS. 

Antivírus e antimalware são indispensáveis para proteger dispositivos, especialmente em redes domésticas ou Wi-Fi públicas. A realização de atualizações regulares é fundamental para combater novas ameaças e manter a proteção em dia.

O monitoramento de tráfego em tempo real é uma estratégia vital para identificar atividades suspeitas rapidamente. O monitoramento de tráfego em tempo real é uma estratégia vital para identificar atividades suspeitas rapidamente. Além disso, soluções de controle de acesso à internet, como bloqueio de sites indesejados e restrição a conteúdos maliciosos, são essenciais para fortalecer a segurança digital e reduzir os riscos de ataques cibernéticos.

Gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) e soluções baseadas em nuvem oferecem controle centralizado, garantindo políticas de segurança, criptografia e proteção avançada.

Manter as ferramentas de segurança atualizadas e adotar uma defesa em camadas são práticas importantes para proteger dados e garantir a continuidade dos negócios em ambientes híbridos.

Controle de acessos e gerenciamento de senhas

O controle de acessos e o gerenciamento de senhas são fundamentais para proteger as informações sensíveis da empresa, especialmente em um ambiente de trabalho híbrido. Com a crescente dependência de sistemas e aplicativos digitais, garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar determinados dados é uma prioridade.

Segundo o relatório Trends in Identity Security 2024, 84% das organizações que sofreram uma violação baseada em identidade no último ano relataram impactos diretos nos negócios, um aumento significativo em relação aos 68% em 2023.

Para reduzir esses riscos, plataformas de gerenciamento de credenciais simplificam a criação, armazenamento e monitoramento de senhas, incentivando o uso de combinações fortes e únicas. Cofres de senhas (password vaults) oferecem armazenamento seguro e criptografado, permitindo compartilhamento controlado sem expor credenciais em texto claro.

Além disso, sistemas de gerenciamento de identidade e acesso (IAM) aumentam a segurança ao definir permissões detalhadas, registrar atividades e realizar auditorias. A adoção dessas práticas fortalece a proteção corporativa, reduzindo vulnerabilidades e garantindo a continuidade dos negócios.

Monitoramento e resposta a incidentes

O monitoramento contínuo das redes e dispositivos é essencial para detectar e responder a ameaças em tempo real, especialmente no trabalho híbrido. Com ataques cada vez mais sofisticados, a detecção precoce evita danos significativos aos sistemas da empresa.

Soluções como monitoramento de rede, detecção de intrusão (IDS) e análise de comportamento de usuários (UBA) identificam atividades suspeitas antes que se tornem ataques graves. Essas ferramentas analisam tráfego, acessos e interações, alertando as equipes de segurança sobre comportamentos anormais.

Além disso, uma resposta rápida a incidentes é fundamental. Um Plano de Resposta a Incidentes (IRP) bem estruturado permite conter ameaças, corrigir vulnerabilidades e restaurar a segurança do sistema. O plano deve definir protocolos para diferentes tipos de ataques, como vazamentos de dados e ransomware, além de incluir treinamentos regulares, simulações e ferramentas automatizadas para aumentar a eficácia da resposta.

A implementação dessas práticas minimiza impactos e fortalece a proteção dos ativos da empresa, reduzindo riscos e garantindo maior segurança no ambiente digital.

Conclusão: Proteção digital no trabalho híbrido: um compromisso contínuo

A segurança digital no trabalho híbrido não é uma ação isolada, mas um processo contínuo que exige tecnologia, políticas eficazes e a conscientização dos colaboradores. Em um ambiente cada vez mais digital, onde o remoto e o presencial se misturam, a proteção dos dados corporativos requer uma abordagem integrada.

Adoção de autenticação multifatorial, conexões seguras, firewalls, gerenciamento adequado de senhas e soluções de controle de acesso à internet são passos essenciais para mitigar riscos como phishing, ransomware e acessos indevidos. No entanto, a primeira linha de defesa é o próprio funcionário. Treinamentos regulares garantem que a equipe esteja preparada para identificar ameaças e agir corretamente.

Além disso, a integração de soluções de segurança centralizadas, com monitoramento em tempo real e resposta rápida a incidentes, reduz impactos e fortalece a resiliência da empresa.

Por fim, proteger os dados deve ser um compromisso de toda a organização, da alta gestão aos colaboradores. Empresas que priorizam a segurança digital não apenas evitam prejuízos, mas ganham uma vantagem competitiva no mercado.

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