Com tantas ameaças cibernéticas diferentes, não é novidade que nos últimos anos aumentaram os números de ataques virtuais contra empresas, sendo o ataque de Ransomware, que aconteceu no dia 12 de maio de 2017, um dos maiores já ocorridos.
No entanto, percebe-se que grande parte das empresas não está criando políticas de privacidade, ou aumentando a segurança no uso da internet, em prol de evitar esse tipo de ataque ou invasão.
É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa Control Risks, consultoria global especializada em gestão de riscos políticos, de segurança e de integridade.
O levantamento foi feito com base em dados de 482 executivos de negócios, e segundo a pesquisa:
- 77% dos entrevistados acreditam que a diretoria da empresa é a principal responsável pela gestão de segurança cibernética das organizações.
- 46% dos entrevistados acreditam que o alto escalão de executivos de suas empresas não dão a devida importância ao tema “segurança cibernética”.
- 31% das organizações estão muito ou extremamente preocupadas que sofrerão um ataque cibernético no próximo ano.
Com o intuito de entender como as organizações se relacionam com a segurança e com as ameaças cibernéticas, a pesquisa questionou sobre a estrutura interna das empresas e suas condições para resolver crises, ameaças e crimes virtuais, veja os dados levantados:
- 45% afirmam que avaliar e gerenciar riscos cibernéticos são seus maiores desafios em relação à segurança cibernética.
- 32% afirmaram que as empresas nas quais atuam não realizaram no último ano uma avaliação dos riscos oferecidos por ameaças cibernéticas a seus negócios.
- Em torno de 28% das empresas que sofreram um ataque cibernético, enfrentaram ações reguladoras ou policiais e 26% perderam clientes.
O levantamento aponta ainda que 35% dos entrevistados admitem que sua empresa já sofreu com uma brecha de segurança cibernética.
Outro dado que chama atenção no estudo é o de que 53% das organizações avaliam as medidas de segurança cibernéticas de parceiros e provedores apenas por meio de cláusulas contratuais.
O relatório ressalta que os ataques cibernéticos aumentaram 11% no último ano na América, e a América Latina, em especial, ainda aparece como um alvo crítico de ameaças virtuais, segundo a pesquisa. Só no México, os ataques aumentaram 30%.
Para a realização da pesquisa, foram ouvidos executivos nas Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio e África no início de 2017 e deu origem ao relatório Cyber Security Landscape 2017.
Com isso, pode-se perceber que esse tema deve ser mais abordado no dia a dia das empresas em geral, em busca de encontrar estratégias e soluções que possam auxiliar no aumento da segurança na internet das empresas, evitando ataques que possam vir à trazer enormes prejuízos.