PMEs atingidas quatro vezes mais por ataques cibernéticos

PMEs atingidas quatro vezes mais por ataques cibernéticos

Nos últimos anos, a crescente onda de ataques cibernéticos deixou empresas de todos os tamanhos e setores em estado de alerta. Contudo, pequenas e médias empresas (PMEs) têm sido especialmente vulneráveis, enfrentando uma quantidade desproporcional de ataques. Assim, as consequências desses ataques podem ser devastadoras, afetando não apenas as operações, mas também levando muitas empresas a fecharem as suas portas. Em 2023, o relatório da Check Point Software Technologies revelou um aumento global de 38% no número de ataques em relação ao ano anterior. 

São muitos os fatores que contribuem para a vulnerabilidade das PMEs, como a falta de recursos adequados e conhecimento. Muitas vezes, os gestores dessas empresas acreditam que, por serem de menor porte, não são alvos atraentes para cibercriminosos, uma percepção que as coloca em uma posição de grande risco.

Diante desse cenário, é imprescindível que as PMEs compreendam a seriedade e o grande impacto das ameaças cibernéticas e adotem medidas para se protegerem. Este artigo explora o impacto dos ataques cibernéticos, as razões da vulnerabilidade e quais as melhores ações para fortalecer a defesa digital.

Aumento dos ataques cibernéticos nas PMEs

Ataques cibernéticos têm atingido duramente as PMEs, causando impactos que vão muito além da perda financeira. A interrupção das atividades é uma das principais consequências, já que muitas dessas empresas dependem de sistemas digitais para continuar funcionando. Ou seja, um ataque direcionado a esses sistemas pode levar à paralisia completa da organização, durante dias ou até mesmo semanas. De acordo com o Panorama de Ameaças contra PMEs da Kaspersky, nos últimos 12 meses, as PMEs no Brasil enfrentaram mais de 192 milhões de tentativas de ataques cibernéticos, resultando em uma média de 365 ataques por minuto.

Nos últimos anos, houve um aumento substancial na quantidade de ataques cibernéticos direcionados a pequenas e médias empresas. Isso se deve, em parte, ao fato de que os criminosos digitais estão cada vez mais sofisticados e utilizam tecnologias mais inteligentes para identificar e explorar vulnerabilidades nas redes dessas empresas, como automação de ataques, inteligência artificial para geração de conteúdo malicioso e deepfakes.

Além disso, a pandemia de COVID-19 acelerou a digitalização de diversas indústrias e empresas, aumentando a superfície de ataque.Com o aumento do trabalho remoto e a migração dos sistemas para o ambiente em nuvem, as PMEs ficaram ainda mais expostas a esses ataques. Sem uma infraestrutura de qualidade para suportar essa transição, muitas dessas empresas acabaram se tornando alvos mais fáceis para cibercriminosos.

Assim, o cenário atual evidencia que os ataques cibernéticos não são apenas um problema das grandes empresas. Com o crescente uso de tecnologias, as PMEs devem reconhecer que são alvos prioritários para cibercriminosos e devem investir em defesas robustas para evitar se tornarem as futuras vítimas.

Definição de ataques cibernéticos

Os ataques cibernéticos são tentativas maliciosas de acessar, alterar ou corromper informações confidenciais de empresas ou usuários. Essas ações são realizadas por cibercriminosos com o objetivo de desviar informações valiosas, causar interrupções de sistemas e até mesmo extorquir dinheiro das vítimas. Ou seja, esses ataques podem ser implementados de diversas maneiras, desde invasões diretas até a utilização de softwares maliciosos que infiltram o sistema de forma dissimulada.

De forma simplificada, os ataques cibernéticos exploram as vulnerabilidades tecnológicas ou humanas para atingir seus objetivos. A falta de atualização de software, funcionários mal treinados ou a utilização de senhas fracas são brechas que os cibercriminosos utilizam para invadir redes empresáriais e causar inúmeros prejuízos.

Devido à infraestrutura mais limitada, as pequenas e médias empresas são alvos especialmente vulneráveis a ataques cibernéticos. Assim, independentemente da origem do ataque, o impacto pode ser devastador para as empresas que não estão preparadas para lidar com esses riscos.

Exemplos de diferentes tipos de ataques

Os ataques cibernéticos podem variar em complexidade e objetivo. Um dos tipos de ataques mais comuns é o phishing, onde os cibercriminosos enviam e-mails falsos com links ou anexos maliciosos. O objetivo é  engajar as vítimas e fazer com que elas forneçam informações confidenciais.

Outro exemplo bastante comum é o ransomware, uma das maiores ameaças para as PMEs. Nesse tipo de ataque, os cibercriminosos bloqueiam o acesso aos sistemas da empresa e exigem o pagamento de um resgate para liberação dos dados. O impacto financeiro desses ataques pode ser catastrófico, fazendo com que muitas empresas sejam incapazes de pagar ou recuperar os seus dados. Pesquisas recentes destacaram particularmente os ataques de ransomware. De acordo com dados do Relatório da Cybersecurity Ventures, em 2023 houve um aumento projetado de 25% em ataques em comparação com 2022. 

Os ataques de negação de serviço (DDoS), por sua vez, são abordagens implementadas para sobrecarregar os servidores da empresa, causando interrupções nas operações. Esse processo pode levar à perda de clientes, prejuízo da reputação e, em alguns casos, resultar em penalidades legais, principalmente se a empresa não conseguir garantir a continuidade do seu serviço.

Estatísticas e dados recentes

Considerando o grande impacto desses ataques a empresas de diversos tamanhos e segmentos, pesquisadores têm realizado muitas investigações para avaliar a extensão do problema. De acordo com o relatório da Sophos, mais de três quartos dos incidentes cibernéticos foram voltados para pequenas e médias empresas em 2023, sendo o ransomware a abordagem mais utilizada.

O grupo criminoso LockBit foi responsável pela maior quantidade dos incidentes de ransomware voltados para pequenas e médias empresas, com 27,59% das abordagens. O relatório da Sophos também destacou que houve uma grande evolução nas táticas utilizadas pelos operadores de ransomware, como o aumento do uso da criptografia remota, que se refere ao uso de técnicas criptográficas para proteger informações que estão sendo armazenadas ou transmitidas fora do local físico onde foram originalmente geradas.

De acordo com dados coletados pela Kaspersky, entre outubro de 2022 e outubro de 2023, houve 192 milhões de tentativas de ataques cibernéticos bloqueadas contra pequenas e médias empresas no Brasil, com 526 bloqueios realizados por dia.

A maior incidência de ataques cibernéticos contra pequenas e médias empresas, comparadas a empresas de maior porte, se dá devido à percepção de que elas possuem defesas mais fracas. Mesmo com menor volume de dados, os cibercriminosos sabem que a infraestrutura de segurança das PMEs costuma ser inferior, facilitando a execução de ataques. Em muitos casos, grandes empresas contam com equipes dedicadas para segurança, enquanto as PMEs implementam soluções mais simples.

O papel da governança e conformidade

A governança e a conformidade com as legislações e regulamentações de segurança cibernética vigentes são indispensáveis para proteger as PMEs. Existem regulamentações específicas que as empresas devem seguir para garantir a proteção de dados e a privacidade dos clientes, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Estar em conformidade não só ajuda a evitar sanções e multas, como também fortalece a postura de segurança da organização. Além disso, a governança da segurança cibernética envolve o desenvolvimento de uma estrutura clara de responsabilidades e processos dentro da empresa. Definir papeis para a gestão de segurança, implementar políticas e realizar auditorias regulares, são práticas para garantir a correta aplicação das medidas de segurança. 

No caso das PMEs, a conformidade com as normas, como a LGPD e a GDPR, é fundamental não apenas para evitar penalidades, mas também para fortalecer a confiança dos consumidores e parceiros de negócios. A adesão a essas normas demonstra o compromisso com a segurança e a privacidade das informações.

Tendências futuras em cibersegurança para PMEs

Conforme a tecnologia continua evoluindo, as ameaças e as soluções de cibersegurança também se desenvolvem. Uma tendência emergente é a utilização da Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para contribuir para a detecção e resposta às ameaças de forma mais precisa e eficiente. Essas tecnologias têm o potencial de trazer melhorias significativas para a estratégia de segurança das PMEs, ajudando essas empresas a identificarem ataques com maior eficácia.

Outra tendência é a importância da segurança no ambiente de trabalho remoto. Com o aumento da implementação dessa modalidade de trabalho, é crucial que as PMEs adotem medidas de segurança mais específicas para proteger informações e as redes dos colaboradores que trabalham fora do ambiente da empresa. Isso inclui a utilização de VPNs, ferramentas de colaboração seguras e políticas mais rigorosas de acesso remoto.

Por que as PMEs são mais vulneráveis?

Como dissemos anteriormente, existe uma grande percepção de que as pequenas e médias empresas são mais vulneráveis perante os ataques cibernéticos. Essa percepção é bastante realista e embasada no fato de que existe um menor investimento em recursos de segurança e uma menor preocupação com a implementação de medidas mais robustas.

Para entender melhor como esse impacto está relacionado com fatores inerentes às PMEs, veja a seguir quais são as principais causas das vulnerabilidades:

Falta de recursos e conhecimento

Uma das principais razões pelas quais as PMEs são mais vulneráveis aos ataques cibernéticos é a falta de recursos para investir em soluções mais robustas de cibersegurança. As grandes corporações contam com orçamentos maiores para implementar ferramentas sofisticadas e eficientes, além de contratar especialistas e realizar auditorias regulares. Em contrapartida, pequenas e médias empresas enfrentam limitações financeiras e precisam priorizar os seus investimentos.

Além disso, a falta de conhecimento especializado também é um fator que coloca as PMEs em maior risco. Muitas empresas acabam subestimando o potencial dos ataques, acreditando que não são alvos dos cibercriminosos, tornando mais fácil para esses agentes explorarem as vulnerabilidades. É importante lembrar que muitas PMEs não implementam sequer as medidas mais básicas de segurança, como a realização de backups regulares, firewalls e autenticação multifatorial. Essa combinação de limitações faz com que as PMEs se tornem especialmente suscetíveis aos ataques que poderiam ser facilmente prevenidos.

Alvos atrativos para os atacantes

Para os cibercriminosos, as PMEs são vistas como alvos fáceis e lucrativos. Eles sabem que essas empresas não costumam investir nas mesmas defesas que as grandes corporações e, por esse motivo, focam seus esforços em explorar essas vulnerabilidades. Isso faz com que as PMEs sejam alvos mais frequentes, já que os cibercriminosos encontram menos resistência.

Muitos ataques bem-sucedidos contra as PMEs envolvem práticas relativamente simples por parte dos cibercriminosos, como a utilização de uma estratégia para roubar credenciais ou a aplicação de um ransomware para bloquear os sistemas e exigir um pagamento de resgate. Apesar de parecerem simples, esses ataques podem ser devastadores para pequenas e médias empresas, pois passam despercebidos até que o impacto já tenha causado danos.

Os ataques bem-sucedidos contra pequenas e médias empresas costumam fazer com que essas organizações paguem grandes quantias de resgate para recuperar o acesso aos sistemas. De acordo com o IBM Security Cost of a Data Breach Report 2024, o custo médio global de uma violação de dados é de aproximadamente $4,45 milhões para as empresas.

A importância da educação e do treinamento

A educação e o treinamento dos colaboradores são processos fundamentais para aumentar a proteção contra os ataques cibernéticos. Muitos ataques bem-sucedidos ocorrem devido a falhas humanas, como abrir links maliciosos ou utilizar senhas muito fracas. Capacitar os colaboradores para reconhecer sinais de phishing e outras ameaças pode ajudar a reduzir de forma significativa o risco de comprometimento da segurança.

A implementação de uma cultura de segurança cibernética dentro da empresa é crucial para aumentar a proteção. No momento em que todos os colaboradores entendem a importância da cibersegurança e implementam práticas mais eficientes, melhor será a resistência da empresa perante aos ataques. Investir em educação cibernética também pode incluir a contratação de consultores especializados que ajudem a desenvolver treinamentos personalizados.

Essa abordagem pode ser particularmente útil para as PMEs que precisam compreender mais profundamente as ameaças específicas que podem afetar seus setores e implementar as melhores práticas para combatê-las.

Desafios da implementação de medidas de segurança

A implementação de medidas de segurança eficazes representa um desafio considerável para as pequenas e médias empresas (PMEs), que frequentemente enfrentam uma série de obstáculos ao tentar proteger seus sistemas e dados. Podemos classificar esses desafios em várias áreas principais:

1. Falta de recursos especializados

Um dos principais desafios é a falta de equipes dedicadas exclusivamente à Tecnologia da Informação. Muitas PMEs não possuem profissionais especializados em segurança cibernética, o que pode dificultar a implementação e a gestão eficaz das medidas de proteção, muitas vezes significando que a segurança cibernética pode ser negligenciada ou abordada de maneira inadequada, com consequências potencialmente graves para a empresa. A sobrecarga de trabalho e a falta de conhecimento especializado podem causar lacunas na proteção, expondo a empresa a riscos desnecessários.

2. Restrições orçamentárias

Outra dificuldade significativa é a limitação orçamentária. As PMEs geralmente operam com orçamentos mais apertados, o que pode restringir suas opções para a adoção de soluções de segurança sofisticadas. Investir em tecnologia de ponta pode ser visto como um luxo em vez de uma necessidade, levando algumas empresas a optar por soluções mais baratas ou até mesmo a adiar a implementação de medidas de segurança, resultando em uma proteção inadequada e aumentando o risco de ataques cibernéticos.

3. Complexidade das soluções de segurança

Além das questões de recursos e orçamento, a complexidade das soluções de segurança disponíveis no mercado pode ser um desafio extra para a estratégia de segurança das PMEs. Muitas soluções avançadas exigem conhecimento técnico especializado para serem configuradas e mantidas corretamente, e para uma PME sem uma equipe de TI dedicada, entender e implementar essas soluções pode ser uma tarefa complexa. 

4. Evolução constante das ameaças

As ameaças cibernéticas estão em constante evolução, com novos tipos de ataques e vulnerabilidades surgindo regularmente e tornando vítimas empresas de diversos segmentos. Para manter a segurança, as PMEs precisam acompanhar essas mudanças e manter atualizadas as suas medidas de proteção de forma contínua. Isso requer vigilância constante e adaptação às novas ameaças, o que pode ser desafiador para empresas com recursos limitados e sem equipe de segurança dedicada.

5. Necessidade de treinamento e conscientização

Além das questões técnicas e financeiras, a conscientização e o treinamento dos colaboradores são estratégias cruciais para a segurança cibernética. Muitos ataques têm sucesso devido a erros humanos, como clicar em links maliciosos ou usar senhas fracas. Para combater esses riscos, é necessário implementar programas de treinamento e conscientização para educar os funcionários sobre as melhores práticas de segurança. No entanto, para PMEs, isso pode significar um investimento adicional de tempo e, principalmente, de recursos.

Medidas para proteger as PMEs dos ataques cibernéticos

Para fortalecer a estratégia de segurança e ajudar a evitar a maioria dos ataques cibernéticos com mais eficiência e inteligência, existem algumas estratégias que podem ajudar essas empresas. Implementar soluções diferenciadas e garantir uma cultura voltada para a proteção das informações é uma abordagem que pode fazer toda a diferença para essas empresas.

Tecnologias de defesa cibernética

Existem diversas soluções tecnológicas mais acessíveis que podem ajudar as PMEs a se protegerem contra ataques cibernéticos. Ferramentas como firewalls, antivírus e sistemas de detecção de intrusões são mais acessíveis do que nunca e podem ajudar essas empresas a implementar uma camada extra de proteção contra o acesso indevido.

A implementação de autenticação multifatorial também é uma abordagem fundamental para pequenas e médias empresas. Essa tecnologia adiciona uma camada de segurança e garantindo que, mesmo quando alguém comprometer as credenciais, o cibercriminoso ainda precisa de informações extras para acessar o sistema.

A combinação de implementação de soluções tecnológicas mais robustas com treinamento adequado pode ajudar a reduzir significativamente o risco de ataques bem-sucedidos. É importante ver a segurança cibernética como um investimento essencial para manter a continuidade do negócio, assim como qualquer outro dentro da empresa.

Políticas e procedimentos internos

A implementação de uma política de segurança clara e transparente é fundamental para proteger as pequenas e médias empresas dos ataques cibernéticos. Essas políticas devem incluir todas as regras sobre a utilização de senhas fortes, a importância e frequência das atualizações de software e quais são os procedimentos a serem implementados no caso de atividades suspeitas.

Além disso, também precisam desenvolver procedimentos de resposta a incidentes. Esse protocolo inclui a criação de um plano de ação para lidar com ataques cibernéticos, garantindo que todos saibam como agir rapidamente para mitigar os danos e restaurar as operações o quanto antes. Essas medidas preventivas e reativas são cruciais para garantir que, caso um ataque ocorra, todos estejam preparados para lidar com essa situação da melhor forma possível, evitando que a empresa sofra prejuízos ainda maiores.

Monitoramento e auditoria

O monitoramento contínuo é indispensável para a proteção eficaz contra ameaças cibernéticas, pois permite a detecção precoce de atividades suspeitas e potenciais incidentes de segurança. Implementar ferramentas de monitoramento em tempo real pode ajudar a identificar padrões anômalos e sinais de comprometimento antes que causem danos significativos. 

Soluções de monitoramento, como sistemas de gestão de informações e eventos de segurança (SIEM), podem agregar informações de diferentes fontes, oferecendo uma visão abrangente das atividades de rede e alertando sobre comportamentos inesperados ou ataques em potencial. Um monitoramento eficaz ajuda a garantir que a segurança da empresa não dependa apenas de respostas reativas, mas de uma vigilância constante e proativa.

Além de monitorar o ambiente digital em tempo real, é essencial realizar auditorias de segurança periódicas para avaliar a eficácia das medidas de proteção existentes. As auditorias ajudam a identificar vulnerabilidades, falhas na política de segurança e áreas que precisam de melhorias. Durante uma auditoria, os especialistas revisam as configurações de sistemas da empresa, políticas de segurança  vigentes e práticas operacionais para garantir que estejam em conformidade com as normas de segurança. 

Estudo de Caso: PMEs afetadas por ataques cibernéticos

Hoje em dia, as PMEs são alvos cada vez mais frequentes de ataques cibernéticos, devido a crescente sofisticação e persistência das ameaças online. Embora essas empresas muitas vezes não tenham a visibilidade ou os recursos que as grandes corporações possuem, sua vulnerabilidade pode ter consequências igualmente devastadoras. 

Através da análise de casos reais, buscamos entender melhor as vulnerabilidades comuns que afetam as PMEs e identificar as melhores práticas e estratégias de defesa que podem ser aplicadas para fortalecer a segurança cibernética dessas organizações.

Histórias de PMEs vítimas de ataques

Existem inúmeros relatos de pequenas e médias empresas que foram vítimas de ataques cibernéticos, muitas vezes com consequências devastadoras. Esses exemplos destacam a grande importância de proteger as PMEs contra os ataques cibernéticos. É fundamental entender que as consequências vão muito além das perdas financeiras imediatas, causando impactos também na reputação da empresa e na confiança dos clientes, o que pode ser fatal para negócios menores.

Em agosto de 2024, a Prefeitura Municipal de Jacarezinho sofreu um ataque cibernético substancial, resultando na criptografia de arquivos essenciais e na interrupção de vários serviços. Este ataque de ransomware, envolveu a criptografia de dados e a exigência de um pagamento em criptomoeda para a liberação das informações.

Tipo de ataque

O incidente foi caracterizado por um ataque de ransomware, que comprometeu os sistemas de tecnologia da informação da prefeitura. Os invasores criptografaram dados críticos e solicitaram o pagamento de resgate, o que afetou diretamente a operação dos serviços públicos e a capacidade de realizar tarefas administrativas essenciais.

Consequências imediatas

Como resultado da abordagem, diversos serviços online da prefeitura foram temporariamente suspensos, gerando dificuldades para a população que necessitava acessar documentos e serviços. A interrupção afetou a eficiência dos processos e a disponibilidade de informações para os cidadãos.

Resposta ao incidente

Após o ataque, a prefeitura rapidamente mobilizou equipes especializadas em segurança cibernética para lidar com a situação. Iniciaram uma resposta emergencial para isolar os sistemas comprometidos durante o ataque e iniciar a recuperação dos dados. A administração também notificou as autoridades competentes e está colaborando com órgãos de segurança para investigar a origem e os motivos do ataque.

Medidas de prevenção e futuras ações

O incidente evidenciou a importância de fortalecer a segurança digital dentro da administração pública. A prefeitura está agora focada em atualizar suas práticas de segurança, incluindo a implementação de protocolos mais robustos, a realização de treinamentos regulares para os servidores e o investimento em novas tecnologias de proteção cibernética.

Aprendizado para outras organizações

Esse evento serve como um alerta para outras organizações e empresas sobre a necessidade de ter uma estratégia de segurança cibernética robusta e consolidada. Backups regulares, a condução de testes de vulnerabilidades e a educação contínua sobre segurança digital são práticas recomendadas para reduzir a chance de ataques futuros.

Recuperação e resiliência

Após um ataque cibernético, muitas PMEs enfrentam uma longa trajetória para conseguir se recuperar totalmente. Entretanto, algumas empresas adotam estratégias eficazes para superar essa crise e se tornarem mais resilientes, como a implementação de backups regulares, a contratação de serviços de cibersegurança e a capacitação dos colaboradores.

Muitas empresas também fazem mudanças importantes em suas políticas internas, garantindo a implementação de medidas preventivas mais eficientes para evitar a incidência de novos ataques. Essas etapas são fundamentais para garantir que essas empresas consigam se recuperar e evitar ataques futuros.

Em resumo, pequenas e médias empresas estão se tornando alvos cada vez mais frequentes de ataques cibernéticos devido à sua vulnerabilidade e falta de preparo. Por isso, é fundamental que empresas invistam em soluções de segurança, abrangendo tanto a cultura organizacional quanto tecnologias necessárias para proteger suas operações e informações. Para garantir a continuidade dos negócios, é essencial que as empresas permaneçam atentas às ameaças atuais e estejam preparadas para responder aos incidentes com agilidade e eficácia.

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